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Daniela Mercury

BANDIDOS DA AMÉRICA

Abra os olhos

Encare a cidade

Inverta a verdade

Dessa vida

Abra os olhos

De sua metade

Pra outra metade

Sem saída

Abra os olhos

E assuma os enganos

De 500 anos, cara pálida

Abra os olhos

Que a fome te assalta

E a gente se mata pelos canos

Nós somos bandido da América

América, América

Roubamos 100 anos de solidão

Solidão, solidão

Explodimos o sonho da África

O inconsciente da África

Dizendo não ao não

Salve a dor

Salvador

Salve a dor da América


BATUQUE

Tá no batuque que balança nego

Tá no batuque que balança, ah

Ah, ah

Pode me telefonar

Ah, ah

Liga pra esse meu cantar

É um retrato fiel

É uma historinha de amor

Meu reggae te balançou

Fazendo seu corpo vir dançar

Foi na metade do show

Quando eu parei, meu amor

Você pediu

Você pediu

O reggae que te conquistou

Tá no batuque que balança, nego

Tá no batuque que balança, ah

Ah, ah

Pode me telefonar

Ah, ah

Liga pra esse meu cantar

Dançando reggae te admirei

Por seu sorriso me apaixonei

Neném, marque que eu te encontrarei

Meu bem, diga se você não vem.


GERAÇÃO PERDIDA

Artistas moviam a terra

Com seu choro e partiam

Nascíamos em anos intermináveis

Filhos de árvores cortadas

Fomos silêncio sem saber

A geração do nada

Que ressuscitou sem morrer

O leite derramado é vermelho

Como a cor dos nossos cabelos

Que dançam, que dançam

As drogas já são pálidas

As palavras sem prisão

As crianças mal criadas

Nascidas com a televisão

O leite derramando é vermelho

Como a cor dos nossos cabelos

Que dançam, que dançam

Geração perdida

Artistas, negros, mãe

Nossos mortos sem vida

A dor que ainda dói


MAIMBÊ DANDÁ

CORRE COSME CHEGOU

DOUM ALABÁ

DAMIÃO JAÇANÃ

PRA LEVAR E DEIXAR

ALEGRIA DE ERÊ

É VER GENTE SAMBAR

MEU LOOK LAQUÊ

MANDEI CACHEAR

ME ALISE PRA VER

MEU FORTE É BEIJAR

VOU CANTAR MAIMBÊ

PRA VOCÊ SE ACABAR

MAIMBÊ, MAIMBÊ, DANDÁ

MAIMBÊ, MAIMBÊ, DANDÁ

MAIMBÊ, MAIMBÊ, DANDÁ

MAIMBÊ, MAIMBÊ, DANDÁ

MAIMBÊ, MAIMBÊ, DANDÁ

MAIMBÊ, MAIMBÊ, DANDÁ

MAIMBÊ, MAIMBÊ, DANDÁ

MAIMBÊ, MAIMBÊ, DANDÁ

ZUM, ZUM, ZUM, ZUM ZUM BABA

ZUM ZUM BABA, ZUM ZUM BABA

TRAGA A AVENIDA COM VOCÊ

TAVA ESPERANDO MAIMBÊ

ZUM, ZUM, ZUM, ZUM ZUM BABA

ZUM ZUM BABA, ZUM ZUM BABA

CORRE COSME CHEGOU

DOUM ALABÁ

DAMIÃO JAÇANÃ

PRA LEVAR E DEIXAR

ALEGRIA DE ERÊ

É VER GENTE SAMBAR

OIÁ EPARRÊI

ME ENSINE A ESPIAR COM OS OLHOS DE QUEM ME CEGA DE AMAR

VOU CANTAR MAIMBÊ, PRA VOCÊ SE ACABAR


O CANTO DA CIDADE

A cor dessa cidade sou eu

O canto dessa cidade é meu

O gueto, a rua, a fé

Eu vou andando a pé

Pela cidade bonita

O toque do afoxé

E a força, de onde vem?

Ninguém explica

Ela é bonita

Uô ô

Verdadeiro amor

Uô ô

Você vai onde eu vou

Não diga que não me quer

Não diga que não quer mais

Eu sou o silêncio da noite

O sol da manhã

Mil voltas o mundo tem

Mas tem um ponto final

Eu sou o primeiro que canta

Eu sou o carnaval

A cor dessa cidade sou eu

O canto dessa cidade é meu


VOCÊ NÃO ENTENDE NADA

Quando eu chego em casa nada me consola

Você está sempre aflita

Lágrimas nos olhos de cortar cebola

Você está tão bonita

Você traz a coca-cola, eu tomo

Você bota a mesa

Eu como, eu como, eu como, eu como, eu como

Você

Você não está entendendo nada do que eu digo

Eu quero ir embora

Eu quero dar o fora

E quero que você venha comigo

Todo dia, todo dia

E quero que você venha comigo

Eu me sento, eu fumo, eu como

Eu não aguento

Você está tão curtida

Eu quero tocar fogo nesse apartamento

Você não acredita

Traz meu café com suita, eu tomo

Bota a sobremesa, eu como

Eu como, eu como, eu como, eu como

Você

Tem que saber que eu quero é correr muito

Correr perigo

Eu quero ir embora

Eu quero dar o fora

E quero que você venha comigo

Todo dia, todo dia

Traga a coca-cola quer eu tomo

Eu tomo

Bota a sobremesa, eu como