Victor3D Info
Search    Contact

O Casarão

Rede Globo - 20h

7 de junho a 11 de dezembro de 1976

O Casarão

Novela de Lauro César Muniz

Direção: Daniel Filho e Jardel Mello

Elenco

Paulo Gracindo Gracindo Júnior Yara Cortes
Sandra Barsotti Mário Lago Dênis Carvalho
Aracy Balabanian Paulo José Renata Sorrah
Armando Bogus Bete Mendes Oswaldo Loureiro
Mirian Pires Analu Prestes Edson França
Tony Correia Ana Maria Grova Carlos Duval
Lutero Luiz Paulo Gonçalves Hélio Ary
Flávio Migliaccio Ruy Resende Laura Soveral
Telma Reston Ivan Cândido Nestor de Montemar
Juan Daniel Marcos Paulo Daisy Lucidi
Marcelo Picchi Maria Cristina Nunes Nilson Condé
Arthur Costa Filho Valdir Maya Fernando José
Fernando Vilar Moacyr Deriquem Zilka Salaberry
Heloísa Helena Neuza Amaral Arlete Salles
Elizangela Telma Elita  

Abertura

Sinopse

Cinco gerações de uma família que se estabelece no norte de São Paulo na fase da corrida para as férteis terras do café. O casarão é o centro gerador de toda a história, desde a construção, em 1900, por Deodato Leme (Oswaldo Loureiro) à atualidade - 1976 -, onde mora sua neta Carolina (Yara Cortes). Para se contar a saga familiar, três épocas foram enfocadas: 1900 a 1910, 1926 a 1936 e 1976.

Opinião

FEMINISMO PIONEIRO

Em 1900, quando começou a epopéia de O Casarão, os movimentos feministas faziam parte apenas dos sonhos de algumas mulheres espalhadas pelo mundo. A figura do pai ainda era a autoridade máxima e absoluta na família, e ninguém tinha o direito de discutir as suas ordens e determinações. Na novela, as coisas são muito diferentes, e Maria do Carmo (Analu Prestes) é a vítima principal dos rígidos costumes da época.

Apaixonada -e correspondida- por Jacinto (Tony Correia), um colono português da fazenda Água Santa, Maria do Carmo foi obrigada a ceder aos desejos do pai e se casar, contra a sua vontade, com o engenheiro Eugênio Galvão (Edson França) só porque ele era próspero comerciante e político da região

UM VERDADEIRO BANQUETE NÃO CENOGRÁFICO

A festa de noivado deste casal aconteceu durante um enorme banquete e,se cortou o coração da moça e deitou por terra seus sonhos românticos, agradou em cheio ao pai, ao noivo e, sobretudo ao elenco e figurantes da novela que, após a grvação, comemoraram as núpcias com entusiasmo!

É que o produtor, Moacyr Deriquem exigiu na Globo a maior autenticidade possível no banquete, e encarregou Marilene Coury, também da produção, de organizar o menu. Terminada a gravação todos os atores - até mesmo os da segunda fase (1926), como os da terceira (1976), que nada tinham a ver com a festa, se deliciaram com três leitões, um cabrito, trinta frangos, frutas naturais e cristalizadas, chocolates em barra e até o tradicional bolo com três andares. Não sobrou nada!

Moral da história: pela primeira vez ninguém reclamou das horas extras apesar do pessoal só ter abandonado o estúdio altas horas da madrugada.

Fotos